Tufão, Carminha e Nina devem mexer hoje com o setor elétrico brasileiro.
O último capítulo da novela "Avenida Brasil" contará com o reforço das
termelétricas a óleo combustível, cuja energia é seis vezes mais cara
que a fornecida pelas hidrelétricas.
Com o atraso das chuvas, serão delas a missão de suportar o pico de
consumo que deve acontecer quando o último capítulo da novela terminar e
o público sair do sofá para tomar banho, ligar a lavadora ou passar a
camisa do dia seguinte.
A expectativa é que as pessoas adiem para logo depois da novela
atividades que normalmente fazem antes ou durante o folhetim global.
A previsão do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) é a de que
esse movimento concentrado provoque um pico de consumo maior que o
normal.
Na última quarta-feira, por exemplo, o consumo foi de 69,6 mil MW, mas o
ONS quer estar preparado para suportar até 76,7 mil MW, o recorde de
demanda, alcançado em 8 de fevereiro deste ano.
O problema é que é preciso preservar o nível dos reservatórios, já baixos por causa da estação seca.
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