terça-feira, 8 de abril de 2014

'Por que Valesca não pode ser chamada de pensadora?', questiona professor do DF

Antonio Kubitscheck, que aplicou a prova, acredita que a cantora interfere na sociedade e a influencia com seus pensamentos.
"A partir do momento em que você vê várias pessoas famosas dando beijinho no ombro em referência à música de Valesca Popozuda, isso mostra que ela acabou construindo um conceito", diz o professor. Perguntado se foi irônico ou se considera a cantora uma grande pensadora contemporânea, o professor afirma que a considera uma pensadora: “se ela interfere na sociedade e influencia a sociedade com o que ela pensa, sim (a considero uma pensadora)”.
O professor Antonio Kubitscheck, do Centro de Ensino 3 de Taguatinga, aplicou uma questão que exigia que o aluno conhecesse a letra da música "Beijinho no ombro". Ele diz que “o objetivo era discutir algo que estava acontecendo dentro da sala de aula, que era um debate sobre a formação moral da sociedade e sobre a construção dos valores”.
Já o professor da UNB e especialista em Políticas de Educação Célio Cunha acredita que a questão da prova não foi uma boa opção: “a introdução do ensino da filosofia foi no sentido de proporcionar aos alunos um tempo dedicado à sociedade contemporânea e aos problemas que nos atingem. Acredito que a prova de filosofia, como foi elaborada, não foi o melhor caminho para alcançar esse objetivo. A escola é uma instituição que deve abordar conteúdos de alto nível e episódios como esse não acrescentam à educação brasileira”.


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