quinta-feira, 14 de junho de 2012

Para advogado, Elize cortou o pescoço do marido ainda vivo

O caso do assassinato e esquartejamento do empresário Marcos Kitano Matsunaga, ex-diretor da Yoki Alimentos, pode ganhar novos desdobramentos. Um laudo que faz parte do inquérito, recebido pela polícia, contradiz a confissão da bacharel em Direito Elize Kitano Matsunaga e indica que Marcos ainda respirava depois de levar o tiro da esposa. Ele teria morrido por asfixia respiratória, após aspirar o sangue em razão da decapitação, além de choque traumático (traumatismo craniano), pelo impacto da bala.
Além disso, há indicações de que Elize estaria a uma distância bem menor em relação ao marido, no momento em que atirou nele, do que aquela apontada por ela em seu depoimento. E que o tiro teria sido dado de cima para baixo, e não de uma posição frontal, como alegou Elize quando confessou o assassinato.O advogado da família Matsunaga, Luiz Flávio D'Urso, afirmou que o laudo da morte do assassinato do executivo da Yoki confronta a versão de Elize Matsunaga. De acordo com o defensor, a causa da morte foi asfixia por sangue, o que significa que Elize cortou o pescoço do marido enquanto ele ainda estava vivo. Reportagem exibida no SBT Brasil.
“O ângulo da bala é de cima para baixo. Ela (Elize) é mais baixa que ele. Portanto, ele está em um plano inferior a ela. Ele poderia estar sentado, por exemplo”, afirmou ao iG o advogado contratado pela família de Marcos, Luiz Flávio Borges D’Urso. “Ela diz que ele estava de pé, a dois metros de distância. Isso cai por terra pela quantidade de pele em volta do furo da bala. Essa zona é uma queimadura feita pela pólvora. Isso dá a distância, que seria de 15cm a 20cm, no máximo. Tudo indica que ele estava sentado, talvez para comer aquela pizza que havia pedido. É praticamente um tiro à queima-roupa”, concluiu D’Urso.
14/06/2012 - 19h52 - Por SBT Online 

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