Aos 38 anos, goleiro estreia na Portuguesa diante do São Paulo, que tenta amenizar o momento de crise
Luciano Amarante/DIÁRIO SPDida não conseguiu ficar longe da bola, companheira que o consagrou no futebol
Muitos davam a carreira de Dida como encerrada, após ele passar dois anos longe dos gramados. Mas, aos 38 anos, o goleiro resolveu encarar um novo desafio e nesta sexta-feira, às 18h30, no Canindé, fará sua estreia pela Portuguesa. E se não bastasse a emoção de voltar a ficar em baixo das traves, o primeiro adversário será um antigo freguês do camisa 1: o São Paulo.
Do lado tricolor a ocisão para reencontrar Dida não poderia ser menos oportuna. Eliminado na semifinal da Copa do Brasil pelo Coritiba, na última quarta-feira, os são-paulinos, agora, focam suas forças no Brasileirão e precisam da vitória para amenizar a crise que se instaurou no Morumbi.
“O adversário por ser o São Paulo com certeza me trás grandes recordações do passado. Eu tive boas atuações contra eles. Mas o importante é esse momento novo na minha carreira”, disse o arqueiro, na última coletiva antes do jogo.
E os números de Dida comprovam porque o São Paulo tem razões para se preocupar. Nos tempos em que defendeu o Corinthians, entre 1999 e 2002, o goleiro enfrentou o Tricolor nove vezes: venceu seis, empatou duas e perdeu apenas uma.
Além disso, no dia 29 de novembro de 1999, o arqueiro calou o Estádio do Morumbi, ao defender dois pênaltis do ídolo Raí, na semifinal do Campeonato Brasileiro daquele ano. Com as defesas do goleiro, o time do Parque São Jorge venceu o duelo por 3 a 2 e avançou à final da competição. E, mais tarde, se sagrou campeão.
Oportunidade/ Precisando dos três pontos para encostar no G4 do Brasileirão, o Tricolor poderá explorar o fato de Dida ainda não estar no melhor de sua forma física.
Mesmo assim, segundo o preparador de goleiros da Lusa, Alex Gregorio, será durante as partidas que o camisa 1 vai adquirir melhores condições.
“Ele está fisicamente e tecnicamente 60 %. Agora, é jogando que ele vai conseguir os outros 40%”, afirmou Alex ao DIÁRIO. Ele também rasgou elogios ao recém contratado da Portuguesa. “Se todos fossem iguais ao Dida, acho que muita gente seria uma pessoa melhor, pela humildade e pela dedicação dele”, declarou.
Entrevista
Dida_ Goleiro da Portuguesa
Dida_ Goleiro da Portuguesa
‘Para me conhecer, tem de estar sempre do meu lado’
DIÁRIO_ Em que nível está o seu condicionamento físico?
DIDA_ Eu estou me sentido bem. Ainda não estou na minha forma 100%, justamente pelo período de apenas um mês de treino, mas acredito que, depois que a gente começar a jogar e tiver mais treinos, vou adquirir a melhor forma.
DIDA_ Eu estou me sentido bem. Ainda não estou na minha forma 100%, justamente pelo período de apenas um mês de treino, mas acredito que, depois que a gente começar a jogar e tiver mais treinos, vou adquirir a melhor forma.
Como é seu relacionamento com o grupo? Você também é tímido, assim como é na frente das câmeras?
Esse é meu jeito de ser. Para me conhecer tem de estar sempre do meu lado. Eu tenho uma ótima convivência aqui com os outros goleiros. Somos em quatro e treinamos sempre juntos. E nos momentos de descontração a gente procura se descontrair. A gente brinca mesmo justamente para que o trabalho não seja muito pesado.
Esse é meu jeito de ser. Para me conhecer tem de estar sempre do meu lado. Eu tenho uma ótima convivência aqui com os outros goleiros. Somos em quatro e treinamos sempre juntos. E nos momentos de descontração a gente procura se descontrair. A gente brinca mesmo justamente para que o trabalho não seja muito pesado.
A frieza que você demonstra de baixo das traves intimida os atacantes rivais?
Não sei se intimida os atacantes. Só sei que eu sempre fui assim desde quando comecei a jogar. Nunca mudei . E realmente eu não sei se isso é uma qualidade ou um defeito, mas acho que eu me sinto bem com essa maneira que eu sou.
Não sei se intimida os atacantes. Só sei que eu sempre fui assim desde quando comecei a jogar. Nunca mudei . E realmente eu não sei se isso é uma qualidade ou um defeito, mas acho que eu me sinto bem com essa maneira que eu sou.
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